Para alguns não significa nada. Mas para mim, ver um menino que tinha tanto medo se aproximar pouco a pouco do tão temido mar ... não tem preço. Primeiro se permitiu encostar o dedinho - isso mesmo, o dedinho do pé - na espuma que morria na areia. Deu gritos de excitação. Depois se permitiu molhar os pés até a canela. Quando descobriu que não era tão ruim assim, excitado, correu mais pra dentro do mar. E veio uma onda, ele correu ... Voltou, e novamente foi ao encontro de outra onda. De novo correu para a areia. E gritava como se tivesse descoberto a pólvora. Até que levou um "capote". Caiu e se molhou todo. E pronto ... descobriu que podia brincar com o mar. E o pai e a mãe descobriram que criaram "um monstro". Agora praia é sinônimo de aventuras oceânicas.
Mas a mamãe, apesar de tudo, está bem orgulhosa. Ele deu um pequenino passo. E foi gigantesco.
O mar, tão amado por ela, traz descobertas de novas sensações e proporciona brincadeiras, de tentativa e erro, com as ondas, que enriquecem a mente e a vida de seu filho.
Boas ondas.
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